Em plena noite soalheira de Outono
As folhas caídas afrontaram o sono
O teu corpo pediu esmola ao meu
À minha porta dormente bateu
Abriguei-te ao aconchego da lareira
Cheguei-me perto, à tua beira
Amei-te ao calor das mãos entrelaçadas
Em arrastos de pele carenciadas
Resmunguei condensada no teu olhar
Ousando o nosso amor em versos abafar
Versos soltos lapidados de pura paixão
Que abrigo num sopro do meu coração
Se a tempestade chorona desata
As árvores arrepiadas
Se as folhas secas
Estão prestes a ser calcadas
Se o berço da noite é o colo do dia
Irrelevante é descortinar tudo isso agora
O nosso relógio ainda marca a mesma hora
Os calos curados brotam de alegria
Amor, despreza o tempo lá fora
O nosso relógio ainda marca a mesma hora
Mantém-te assim radiante a sorrir
É só isso de ti que quero sentir!
15.11.11
-> https://www.youtube.com/watch?v=SaQ0h6CeN4A
simplesmente genial com um toque de ternura, amor e carinho como só tu consegues pôr nos teus poemas..
ResponderEliminarbjs
os sentimentos que consegues colocar nestes pequenos versos é de uma autêntica faceta tua...adoro tua forma de expressar sentimentos verdadeiros sem fugir muito do contexto...
ResponderEliminaradoro te num todo