Que dizer à luz do dia
Se é a noite que me recolhe
Sem querer destrói(-me) cada fantasia
Impede que a Primavera me olhe…
Que dizer dos pássaros que esvoaçam
Do seu voo estou tão, mas tão perto…
Minhas asas quebram, eles passam
Enlaça-me o bafo exausto do deserto!
Que dizer-te lua ensanguentada
Em meus olhos calas minha boca
Amor é ódio parido da minha mão embriagada
Uivo-te nesta lucidez louca!
Bebo (d)esta insana vida
Em cálices distorcidos
Que dizer desta ferida
Que me encerra os sentidos?!
Do seu voo estou tão, mas tão perto…
Minhas asas quebram, eles passam
Enlaça-me o bafo exausto do deserto!
Que dizer-te lua ensanguentada
Em meus olhos calas minha boca
Amor é ódio parido da minha mão embriagada
Uivo-te nesta lucidez louca!
Bebo (d)esta insana vida
Em cálices distorcidos
Que dizer desta ferida
Que me encerra os sentidos?!
Dizer?! Dizer o quê?!
Se já tudo foi dito…
Diga! Diga você
Que eu sou mito!
Se já tudo foi dito…
Diga! Diga você
Que eu sou mito!
31.05.12
Olá Jéssica
ResponderEliminarO mito que se desnuda
Nessa voz embriagada
E que deixa a boca muda
Caída no chão de estrada
Nesse arrepio de vento
Vertendo essências estranhas
Palavras paridas no tempo
Em que rasgam as entranhas
Guerreira de mundos além
Que ainda hão-de ser nascidos
Que outros olham com desdém
Por eles não compreendidos!
Beijo