terça-feira, 17 de janeiro de 2012
LAMENTOS EM CINZAS
Hoje trago os olhos carcomidos e sedentos
E um poço de alfinetes cravados nos dedos
Que roubei na larga rua dos meus lamentos
Onde sou masoquista e omito meus medos
Deixo que se abata a tempestade sobre mim
Até qu’o granizo me despache em pó pr’ó chão
E venham as cinzas aos olhos levar-me por fim
De quantos lamentos habitam em meu coração
Oh, tristeza que me (a)gasta até a palma da mão
Que serei eu senão borralho cuspido na fogueira
De uma mentira que rasgou o fogo a vida inteira?
Oh, não quero mais isto para mim, não quero não
Prefiro que me sopre já o vento e longe me desfaça
E depois sem leme, me derrube e perca a carapaça!
16.01.12
PRINCE - PURPLE RAIN
http://www.youtube.com/watch?v=KAUuqy09mOs
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Um poema muito lindo em uma lamentação de tirar o chapeu.
ResponderEliminarabraços