Habita a noite um corpo vazio
Melancolia algo deprimente
Quem me cala este arrepio
Se morro lentamente?!...
Goteja lá fora
Goteja no meu pensamento
Que dizer-te agora
Se a vida é um sopro, um momento?!...
Nem há lua nem há sóis
Há escuridão sem faróis
Se o meu olhar colhia girassóis
Retalhos apagados somos nós dois…
Morres-me nas mãos num poema sem hora
Vives aceso no meu pensamento
Diz-me amor… que dizer-te agora
Se tu e eu fomos um sopro, um momento?!...
Imploro a esta dor que me leve
Mesmo que o teu rosto me eleve
Jamais o sofrimento será breve
Diz-me amor… que dizer-te agora
Se tudo é um sopro, um momento?!...
Se nós caímos no esquecimento
O melhor é partir, ir embora…
Sabes qual é a cor dos vendavais?
Evitas. Não, não quero que me procures mais!
19.05.12
Olá Jéssica.
ResponderEliminarA poesia é o espelho da alma
A cada momento á explosão
Mas ela também trás a calma
Afagando o rasgado coração
Em dias amargurados
Só ela nos pode valer
Até de olhos molhados
Não nos deixa morrer
Todo a sensibilidade no canto de uma flor!
Beijo
Oi Jéssica
ResponderEliminarLindo teu poema, um momento de reflexão. Mais uma vez parabéns!
Bjs
Boa tarde amiga
ResponderEliminarMais um poema de qualidade. Gostei imenso. Há vendavais que deixam marcas mas há que voltar a reconstruir tudo de novo.
Beijinhos.