terça-feira, 23 de agosto de 2011

MUNDO MEU



Vivo no meu mundo
Comunico pouco com o exterior
Sobrevivo num poço sem fundo
Refugio-me no meu interior

Mundo, onde estás?
Não me mates lentamente
Como uma ferida que dói a quente,
Devolve-me a paz

Peço-te por favor
Dá-me o que preciso
Não faças alastrar a dor
Dá-me o teu abrigo

Não me deixes agora
Perdi-me no tempo
Esqueci a hora
Agora é o momento
De me dares a mão
Preciso de ti
Apazigua o meu coração

Mundo meu
Dá-me o que é teu
Dá-me só a tua mão
Para não cair no chão.

12.08.2011

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