Quantas não são as noites em que me afogo em silêncios teus?!
Silêncios esses que são (os) meus…
Chamo-te… chamo-te amor!
Visto meus olhos de tempestade
Procuro em meu corpo teu sabor
Morro! Fizeste-me acreditar na eternidade!
O que resta da aurora
Embriagada no teu leito
É orvalho que no meu peito chora
Onde me dispo (de ti) neste verso imperfeito
A vida é um (a)mar de pedaços
O amor faz-se a quatro braços
Faltam-me dois
Essenciais – os teus
Não (me) deixes p’ra depois
Não me obrigues a rogar aos céus.
Queria sentir teu forte abraço
Gritar bem alto a liberdade
As minhas mãos entrelaço
Para que se vá embora a saudade!
09.04.12