terça-feira, 10 de abril de 2012

SILÊNCIOS (A DOIS)


Quantas não são as noites em que me afogo em silêncios teus?!
Silêncios esses que são (os) meus…

Chamo-te… chamo-te amor!
Visto meus olhos de tempestade
Procuro em meu corpo teu sabor
Morro! Fizeste-me acreditar na eternidade!

O que resta da aurora
Embriagada no teu leito
É orvalho que no meu peito chora
Onde me dispo (de ti) neste verso imperfeito

A vida é um (a)mar de pedaços

O amor faz-se a quatro braços
Faltam-me dois
Essenciais – os teus
Não (me) deixes p’ra depois
Não me obrigues a rogar aos céus.

Queria sentir teu forte abraço
Gritar bem alto a liberdade
As minhas mãos entrelaço
Para que se vá embora a saudade!

09.04.12

DAMIEN RICE - THE BLOWER'S DAUGHTER
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