segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

NÃO DIGAS O MEU NOME, POR FAVOR



Demais são as noites de angústia
De mão dada com a chuva
Nas asas do reino das trevas
Enterrei o beijo licor de café
E deitei-me no verso que há muito me adias
Quimera em meus lábios de cinzas

Longe estão os meus passos dos teus
No desencontro das tuas mãos das minhas
Longe estão os meus lábios dos teus
Os teus olhos dos meus
A minha pele não se veste mais da tua

Não digas o meu nome, por favor
Nem me atrevo a pronunciá-lo

Não digas o meu nome
Nem que o luar vermelho
Descubra o teu peito e se declare bem alto

Não digas o meu nome
Dói escutá-lo
O seu eco crava-me uma cruz
Não digas o meu nome
Esqueci-o
Esquece-o também.


28.01.12

SO LONG - FISCHER - Z
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