segunda-feira, 6 de outubro de 2014

POEMA DE DESPEDIDA




A noite está mais noite que nunca.


O lençol que envolve o meu corpo
Arrepia-se com a ausência
Que a tua boca deixou em todo
Este calafrio a que chamei demência…




Não há mais luares
E foste tu
Quem espalhou essa notícia.


Não há mais jantares
A Nu
Com aquele sabor a malícia.


Hoje estão pobres as minhas mãos
Todas as estrelas ludibriaram o céu
Não sei de que é feito o coração
Roubaste-m’a roupa, deixaste-me ao léu!

15.09.14
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