Todo o meu regaço se embrulha em estrelas
Que recolhi neste caminho
Que me leva a ti
O ninho que nos acolhe em doces desalinhos
De roupa despida à pressa
De promessas feitas
E a embriaguez dos beijos
Une à palma rasgada desejos
Que eu nunca contei a ninguém...
Do teu corpo me embriago, sou refém
Do verso que anseio declamar-te agora,
Porque o poema não tem hora
Posso falar-te do (a)mar
Do beijo repenicado do sol numa noite de luar
Deixa-me ficar extasiada ao contemplar teu olhar
Deixa-me ficar extasiada ao contemplar teu olhar
Tenho tanto, mas tanto p'ra te confessar...