Nem o sol queimando pestanas me veste de paisagem
Amarro versos às so(m)bras das noites sem exemplo
Neste meu farejar constante de animal selvagem
Assobio aos Deuses para que me ergam um templo
Tenho um relógio de chuva a tilintar na minha cabeça
Trago nos olhos ácidos um rumor aceso da tua boca
Ao peito batida agitada que m’impede que adormeça
Mordem-me poemas nesta sede que me devora louca
Se me despes a alma despe-me também a pele, leve
O momento em que se une a areia com o sal do mar
Tocam-se os corpos num só abraço em cruz, breve
Pudesse eu o nosso amor de anil em fogo pintar
De quanta tinta escorre p’lo aperto qu’em mim ferve
Não teria qualquer dor na alma de tanto te amar.
THE GIFT – PRIMAVERA
http://www.youtube.com/watch?v=s7MqFg_luzM
Amarro versos às so(m)bras das noites sem exemplo
Neste meu farejar constante de animal selvagem
Assobio aos Deuses para que me ergam um templo
Tenho um relógio de chuva a tilintar na minha cabeça
Trago nos olhos ácidos um rumor aceso da tua boca
Ao peito batida agitada que m’impede que adormeça
Mordem-me poemas nesta sede que me devora louca
Se me despes a alma despe-me também a pele, leve
O momento em que se une a areia com o sal do mar
Tocam-se os corpos num só abraço em cruz, breve
Pudesse eu o nosso amor de anil em fogo pintar
De quanta tinta escorre p’lo aperto qu’em mim ferve
Não teria qualquer dor na alma de tanto te amar.
THE GIFT – PRIMAVERA
http://www.youtube.com/watch?v=s7MqFg_luzM