terça-feira, 22 de maio de 2012

HÁ SEMPRE UM OLHAR DIFERENTE



Eis-me rosto de noite questionando
Porque na minha rua não passa gente?
Vêm as fases da lua demonstrando
Que a estrada também é intermitente…
Há sempre um olhar diferente!

Cega-me os sentidos, solta-me as amarras
Irradia-me a razão até que o teu cheiro me faça desnortear
Promete-me que se eu tombar logo me agarras
Diz-me que a teu lado o mundo não vai acabar!

Mesmo que não seja verdade
                                                                                 [Nem quero saber
Eu hoje preciso de acreditar
 Acede à minha vontade
                                                                [Faz-me crer
Que há motivos p’ra te amar!

Eis-me rosto de noite questionando
Porque nesta rua não passa mais gente?
Vêm os olhos do sol revelando
Há sempre um olhar diferente!

Se o sol adormece ao colo da lua
Se está repleta de luz a minha rua
Não sei. Será sempre indiferente
Passe muita ou pouca gente…

Há sempre um olhar diferente!
22.05.12
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