O que
é que tu sabes aos vinte?!
O suficiente para poder dissertar
Sobre o teu sorriso, serás ouvinte
Do que tenho p’ra te confessar…
As pessoas quando têm vinte
Querem o segundo, o minuto, a hora
Não se preocupam com o “seguinte”
Só vivem o que acontece “agora”…
E, assim andam, por conseguinte
De bolsos apertados, mentes largas
Como se fossem – talvez – pedintes
De carteiras e bochechas magras…
Mas diga-se, até têm algum requinte
Aquela pinta, oh! Divina frescura
…Afinal, têm vinte! Têm vinte!
Não é tempo de almejar a cura!
31.01.15