segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O NOSSO AMOR É UM CIGARRO






Há melodias inesquecíveis.


Há cicatrizes no meu corpo.


Talvez o cigarro que fumo

Enquanto (te) escrevo esta carta

Diga tudo sobre nós.


Quando me leres

Nada mais haverá


Mácula ou salvação

Estes versos não terão enlevo

Não irás escutar a nossa canção

Nem o sussurro da minha voz.





19.07.14

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

AO FOLHEAR O LIVRO DOS TEUS OLHOS






Quando choras
A tua cabeça tomba no meu peito
A tempestade envolve o mar
E os braços erguem-se 
Em uníssono
Ao encontro da claridade…


A meio da noite
Um abalo invade a terra
Sacode as poeiras
E há uma certeza
Ao folhear o livro 
Dos teus olhos
O interior das rosas
É a salvação.


- Superamos a dureza das pedras
Somos maiores que os Deuses -



26.07.14

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

PÓ DOS SONHOS






A mágoa de escrever de dia

Assombra as minhas noites

Embebeda de pó o lençol

Carcomido dos sonhos…




Tu apareces 

No meio da rua

Quando rasga o sol

- Como quem pede guarida -

A gritar o meu nome.



26.07.14

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

DUETO ANA COELHO E JESSICA NEVES - PARTO E AVANÇO SEM PRESSA







Há um calor nas emoções 
Que se calam nos meus silêncios 
Balanços sem regras onde me concentro 
Longe de tudo, perto de nada... acolho a razão

Na roda da sorte, sou escrava
Dos rumores do vento em sobressalto
Sopros em quedas sem amparo
Voos rasos de pés desarmados…

Ergo-me dos abismos 
Como o absinto a arder no olhar 
Remo para fugir às tempestades 
Nos gritos que a liberdade rasga por mim...

E parto e avanço sem pressa, à descoberta
De recantos (d)e pontos de encontro
Guarida em noites defuntas de estrelas
No olhar vago do parapeito duma janela.



04.08.14



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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

DESTINO






Nem as faculdades do corpo

São suficientes para deter o inimigo 

Quando os olhos cedem

Ao lume dos sonhos profundos

E os sentidos se apagam…


- Somos enquanto (nos) sentimos -


Não há luz

Que conduza ao regresso.


Não há relógio 

Que atrase o destino.





24.07.14
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