terça-feira, 16 de abril de 2013

A TI, PAI QUE NUNCA CONHECI























As memórias são escassas
Escapam-se entre os dedos
Pelo meu peito trespassas
Como criança escondendo segredos...



Pai
Queria tocar ao de leve teu rosto
Sentir-te perto de mim e ouvir cada ensinamento
Bebendo da vida, o mosto
Feliz de cada momento
Eternizado, a teu lado...



Nunca te quis passado acordado
Nesta ferida aberta
Que mata e desconcerta
Um sonho desacreditado...
Queria apenas o toque inesperado
Acalmando as noites frias
Usufruir de te ter do meu lado
Como estrela de todos os dias...


Pai
Ainda hoje te tenho como um verso mudo
Vem! Espero-te.
És tudo!
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