sábado, 23 de fevereiro de 2013
PROVA D'EXISTÊNCIA
Escrevo nesta folha de papel
Como prova d’existência
O desgosto que se alastra p’la pele
É a minha maior penitência!
Vivo desta (micro)existência
Numa demência
De sentidos
Invertidos
E corrompidos…
Embrulho tantas vezes esta folha
Esqueço-me tantas vezes de mim!
Com temor da boca que me olha
Perco-me aqui sem dó, assim…
Na lembrança
Mantenho acesa a esperança
Dum dia Ser diferente
E a sorrir, conseguir
Dizer finalmente:
- Sim, estou presente!
15.02.13
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