Quando as
luzes desvanecem no meu rosto
E os cabelos
escutam o murmúrio do vento
Cai no olhar
a penumbra de um lamento
Que reclama
saudades do sol de Agosto...
Não quero
ter uma lembrança de mim
Sem os olhos
carregados de esperança
Não me revejo
ao espelho assim
Com sonhos
roubados sem licença...
- Há uma
linha que permanece até ao fim -
Mantenho os
sonhos enquanto criança
Da juventude
preservo o corpo e a mente
Só quero a
lucidez adulta e a temperança
De saber ser
pessoa no meio de tanta gente!
Sigo a linha
da minha vontade
Não sou
papagaio de ninguém
Sou a
liberdade com responsabilidade
De pensar,
agir e querer ser alguém!
Sigo sempre
o trajeto em frente
As curvas
hei-de conseguir contornar
Acreditar é
um passo, não é suficiente
É preciso
ainda lutar para concretizar!
28/05/2021