domingo, 5 de agosto de 2012

(E)TERNO LAÇO



Apaga a luz.
Vem nesse tom aceso que me seduz!
Molha-me os lábios. Resgata o salpicado beijo
Que há muito pe(r)di…
Quero afogar-me neste ofegante desejo
Sussurrar porque nunca te esqueci!
Que as mãos loucas
Soltem as roupas
Quero amar cada poro despido de nós
Enlaçar nossos corpos colados e húmidos, a sós...

Oh, como é bom!...
A gula da pele (entre)aberta a dar-se no âmago do jardim
Entre pétalas mar adentro com aroma a ti e a mim
Nu(m) cintilar gémeo sem pudor
Como quem (se) ama a cada carícia
Legítima e incendiada delícia
Arco-íris de prazer e dor
Uivando esta entrega que se estendeu
Noite fora...
Não quero sequer saber se a luz se acendeu!
(O amor não tem hora!...)

03.08.12
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