Nos dias em que o meu desejo
Estremece em todo o teu corpo
A língua implora-nos o ensejo
O teu beijo é o cais onde me demoro
Asa de gaivota a implorar
Um abraço que se quer soltar
E tantos sonhos por viver
És tu quem eu quero escolher para me acompanhar
No sonho da vida e do querer…
Há gestos que nos denunciam
Há sombras que nos impelem
Há crenças que anunciam
O vinho novo nas peles que se enrolam
E poro a poro se revelam
E beijo a beijo se evolam
Nas paredes do prazer se descobrem
Ao morder como quem abraça
Pouco a pouco em nós, a ternura se enlaça
E os beijos calam os medos
Nos recônditos da alma desvendam-se segredos
Que por ti não posso revelar
Só a memória nos irá salvar
Dos enlaces dos nossos corpos.
A língua implora-nos o ensejo
O teu beijo é o cais onde me demoro
Asa de gaivota a implorar
Um abraço que se quer soltar
E tantos sonhos por viver
És tu quem eu quero escolher para me acompanhar
No sonho da vida e do querer…
Há gestos que nos denunciam
Há sombras que nos impelem
Há crenças que anunciam
O vinho novo nas peles que se enrolam
E poro a poro se revelam
E beijo a beijo se evolam
Nas paredes do prazer se descobrem
Ao morder como quem abraça
Pouco a pouco em nós, a ternura se enlaça
E os beijos calam os medos
Nos recônditos da alma desvendam-se segredos
Que por ti não posso revelar
Só a memória nos irá salvar
Dos enlaces dos nossos corpos.
23.02.17