quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MASOQUISTA DEMAIS


Domina-me
Venda-me os olhos
Deixa que os trovões me ofusquem
Rasga-me os trapos
Castiga-me
Algema-me as garras
São tuas
Bate-me a meu gosto
Eu mereço
Desfaz-me em cacos
Faz com que me sinta
Uma lástima
Diz-me que não valho nada
Dá-me uma estalada
Bem dada
Crava bem os teus dedos
Na minha face
Seduz-me
Com a força do chicote
Em cada vértebra
Marca-me
Com uma cicatriz
Apunhala-me
Com o teu cinto
Sobre o meu peito
Condena-me à tua prisão
Deixo o meu corpo arder
Nas tuas mãos
Solta-me entre gritos de prazer
Sem fôlego
Mata-me
Sem pena!
Obediente
Obrigada,
Abraça-me
Beija-me,
Eu amo-te.
21.09.2011

3 comentários:

  1. Olá

    o amor é maravilhoso, mas não é preciso ser tão violento... está muito bom... adorei...

    bjs

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  2. Um poema no calor do fogo, ao sopro da alma acesa...
    Brilhante, no excesso preciso das palavras!
    JLD

    ResponderEliminar
  3. É impressionante o sentimento que consegues transmitir nos teus poemas! Aqui deste lado consigo sentir a força incutes em cada palavra, a paixão que tens ao unir cada frase.

    Espero que não deixes de partilhar o que te vai na alma e que continues a juntar bocadinhos de ti em tudo o que fazes.

    O amor aqui está descrito de uma maneira única, ainda mais marcante. Está fantástico menina!!
    beijinhos :)***

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