Ténue, soletra-me a solidão: quem sou?!
Cresce no interior a interrogação de mim
Num sopro o comboio já lá vai, passou
Cospe-me pr’á linha suplicando o fim
Abalou sem dizer nada, pobre vida
Levou as mãos vazias, olhos cheios
No rosto nem uma lágrima colorida
Tremelicando da boca mil anseios
E hoje por não saber dizer mais de ti
Adormeço profundamente, aqui
Nesta (espécie de) esfera poluída
Sofrendo sem ponto de socorro
Sobra-me lenta a despedida
Onde fragmentada e nua, morro!
02.05.2012
Adormeço profundamente, aqui
Nesta (espécie de) esfera poluída
Sofrendo sem ponto de socorro
Sobra-me lenta a despedida
Onde fragmentada e nua, morro!
02.05.2012
Acabou por dar um belo poema! :)
ResponderEliminarAss: Skeptical-five
Bonito o poema mas muito triste. Só pode ser ficção. Não acredito em tanto sofrimento.
ResponderEliminarBeijinhos.