sexta-feira, 27 de julho de 2012

NESTE MAR SEDENTO DE ACÁCIAS RUBRAS - DUETO JESSICA NEVES E CARLOS VAL


Quero-te tatuado no meu corpo
Como quem quer infértil a madrugada
Ser poesia em pele entranhada
Nas entranhas desta impudica amordaçada
Respirar por todos os poros
Onde o ar se entrega sem medo
Desnuda-se o olhar sem segredo
E o orgasmo das ondas junta-se a nós
Somos cântico entoado a uma só voz
Neste mar sedento de acácias rubras
Desfeito em cada pedaço de mel
Onde perdura o fel
No sílex inconformado
No ventre (in)saciado
Fervilho, adoço e arrepio o desejo
Todo este ensejo
De dor e pecado
É o meu corpo (n)o teu
A fazer(-se) céu
Nu(m) poema embriagado…

Sem saber se volto ao teu corpo sibilante
Declaro-me hoje que te tenho a meu lado
Quero apenas morrer nos teus braços
Despertar dos teus lábios o chiste…
E quando a manhã chegar
Conta-lhe a nossa história
Só o voo da águia saberá a glória
Que poisou esta noite em nós
Amor!...

25.07.12



1 comentário:

  1. Olá Jéssica

    De flores se fizeram vestes
    Em transparentes venturas
    Desnudando corpos celestes…
    Em acesas chamas de ternuras…

    Neste mar de infindáveis ardores
    Dançam ondas por assim ter amado
    Entranhas gritam alto, seus louvores
    A um amor de paixão, e sem pecado…

    O amor nunca se calará em nenhum coração dele sedento!

    Beijo

    Pétala

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