Vai e vem pelo cais do (a)mar
Tua silhueta esbelta, hesitante
Na procura de um só olhar
No jogo de cintura e arte aliciante
Tua silhueta esbelta, hesitante
Na procura de um só olhar
No jogo de cintura e arte aliciante
Descem meus olhos pelo teu cais
Perfume que me enternece e incendeia
Lábios acesos não serão demais
Prazer desperta ao pulsar de cada veia
O impulso acrescenta-se ao momento,
A abordagem concretiza no desejo
A vontade de luxúria, a contento,
Nos anseios duma acção sem um lampejo.
Sombras da vida, um sustento
Vendes-te por tão, mas tão pouco
Tantas vezes serves de alento
Neste vai e vem pelo cais louco!
No cais da vida, ignoradas,
À mercê do fingimento
E pelas injúrias. Acarinhadas
Só pelas vagas e pelo vento.
A abordagem concretiza no desejo
A vontade de luxúria, a contento,
Nos anseios duma acção sem um lampejo.
Sombras da vida, um sustento
Vendes-te por tão, mas tão pouco
Tantas vezes serves de alento
Neste vai e vem pelo cais louco!
No cais da vida, ignoradas,
À mercê do fingimento
E pelas injúrias. Acarinhadas
Só pelas vagas e pelo vento.
Olá Jéssica
ResponderEliminarSombras, estão sempre presentes
Em todas as estações da vida
E só quando estão ausentes
Sentimos, o quanto é querida.
Muito bem entrosada e cantada. Parabéns á poesia.
Beijo
Pétala