Esta
noite
Quero o lugar mais longínquo de todos
E um peito deserto das cinco sensações
Quero assaltar sonhos e fugir sem modos
Para um reino poético de infinitas paixões!
Quero sentir a poesia quebrar-me as veias
Arrancar-me com tod’a força, versos um a um
Quero roubar a cada aranha, suas mil teias
E abalar com elas quiçá, para lugar nenhum!
Esta noite
Quero rasgar a alma através do lápis e do papel
Que o carvão me sangre (n)os olhos até ser dia
De todos os destinos possíveis, quero o mais cruel
Só depois saberei vislumbrar a luz, com euforia!
Oh! Quero! Quero! Quero!...
Oh! Desespero! Desespero!
Que estranho devaneio este
Que me consome…
Oh… Peste! Peste!
Alguém atura uma criatura que passa (sempre) fome?
14.02.13
Quero o lugar mais longínquo de todos
E um peito deserto das cinco sensações
Quero assaltar sonhos e fugir sem modos
Para um reino poético de infinitas paixões!
Quero sentir a poesia quebrar-me as veias
Arrancar-me com tod’a força, versos um a um
Quero roubar a cada aranha, suas mil teias
E abalar com elas quiçá, para lugar nenhum!
Esta noite
Quero rasgar a alma através do lápis e do papel
Que o carvão me sangre (n)os olhos até ser dia
De todos os destinos possíveis, quero o mais cruel
Só depois saberei vislumbrar a luz, com euforia!
Oh! Quero! Quero! Quero!...
Oh! Desespero! Desespero!
Que estranho devaneio este
Que me consome…
Oh… Peste! Peste!
Alguém atura uma criatura que passa (sempre) fome?
14.02.13
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