Ergam-se
as vozes, na reanimação do ser...
A orientação que me resta é a geografia cega dos corpos
O deambular da pele, nos caminhos da procura
A face rasgada pelos sussurros dos lábios ao vidro baço
Na fuga das palavras em contratempo, a ânsia da cura
No (meu) conforto que se estende ao teu abraço…
Meu
amor, os sentidos são únicos,
Estou aqui,
(Ainda) estou aqui, na sombra da tua sede
Que me impede
De partir de ti...
À parte
de nós, só o cálice vazio
Trai uma pobreza desmedida:
A sós, algures num lugar sombrio
Alguém reluz sem reflexão prometida!
Dentro
da minha voz, o calor que irradio
Atrai-te, na certeza consentida
Que, entre nós, o amar será pavio
Além do sim, além do não, além da vida!
De
berço, tenho a herança crente e forte
Da tua sombra (n)a minha luz
Da sorte, do norte
Do aroma que seduz
Do fio condutor
Do maior poema do mundo:
O Amor!
11.03.13
Para mim, um dos nossos melhores duetos Teresa!
Mas sou um bocadinho suspeita porque adoro poemas de Amor :) ****
Obrigada por esta bela partilha!
Adorei o resultado final!
Adorei o resultado final!
Também adorei, mas, mais que tudo, adoro a tua doçura, simplicidade, força poética, luz!!
ResponderEliminarBeijinho, minha piquena, brilha, brilha sempre, que os meus olhos te querem reflectir sempre!
T de J (Teresa de Jesus :))
"Além do sim, além do não, além da vida"
ResponderEliminarMaravilhoso.
Amei.