O ventre desliza pelos lençóis da cama morna
E o cheiro da chuva anuncia o teu
Como vento que passa pelo auge da memória
No verniz que pelo meu corpo (te) entorna
Na interrogação do maior ponto de luz no céu
Incapaz de abandonar a (nossa) história…
Enlaço-me e aperto o tempo
Longe, com a tua afável mão
Subjugada à rejeição do meu peito…
É de luto o momento
Em que o coração
Se encontra desfeito.
(Quisera eu sentir-te em mim
Oh!... Mas eu sei que é o fim!…)
Entendo que a vida nem sempre é
Entoada com o canto da vitória
Depois de amanhã talvez, me consiga por de pé
(Por isso, não me visto de preto
Nem ponho de lado, o meu amuleto!)
Guardo no auge da memória
Gestos em momentos detalhados
Que da lembrança, jamais serão apagados!
E o verso romântico é luz de sua verve iluminada. Belíssimo poema. Beijos de luz sempre Poeta Além Mar!!!
ResponderEliminar