Se fecho os
olhos e te sinto
Regresso ao limbo quente das doçuras
E repouso nas areias do instinto
(...E a música das ondas embalando
E o cheiro do sal retemperando
O meu corpo frutado de verão...)
Se abro os olhos e te quero
Azul que me envolve em transparências
Renasço do mar fundo onde me gero
(...E as águas vivas a tecer-me
Um manto de seda epitelial
Em doces marés à minha derme...)
Se encosto os olhos e te amo
Sabe(-me) a maresia o horizonte
Ousada, teu leito ao meu chamo
(…E enrolo-te com a fantasia
Embebida em linho, rendas e poesia
Nu(m)a dança ardente e harmoniosa…)
Se distancio os olhos e te (re)nego
Sabe(-me) a amargura a fonte
Como quem finge o desapego
(…E levo areia incrustada nos pés
Passeando pelo cais desamparado
Amor se eu sou, tu (também) és…)
Um poema com a nossa frescura poética!
Grande beijinho Teresa, grata pela partilha!
O BLOG DE TERESA TEIXEIRA:
Um poema com a nossa frescura poética!
Grande beijinho Teresa, grata pela partilha!
O BLOG DE TERESA TEIXEIRA:
douroumpoema.blogspot.com/
É sempre estímulo, gosto e recompensa, escrever contigo, minha Jessica. Obrigada! que estes laço perdurem e nos construam, sempre!
ResponderEliminarbeijinho dos bons!
Teresa