domingo, 16 de junho de 2013
EM BUSCA DE OUTRA SORTE
A porta fechava-se dentro do corpo
Enquanto o peito sem molas
Se expressava com um grito comedido
Os afetos contraíam-se vagarosamente nos dedos…
Em busca de outra sorte
Partia, desenraizando emoções
(Que se desejavam eternas)
E as lacunas ferviam nos olhos
A todos os segundos, todas as noites…
Saía de si
Em direção a lugares indefinidos
Estendia a mão à vida
Em busca de outra sorte
Numa crença inabalável
Esperava outros horizontes
Que se avizinhavam promissores e sorridentes!
16.06.13
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Gosto do teu escrever por caminhos líricos ou em devaneios pelos céus do sentir.
ResponderEliminarBeijinho poetisa menina e querida.
Profundo e muito bem escrito. Gosto muito. bjs
ResponderEliminarÉ isso que os teus poemas fazem em nós Jessica, desenterram em nós emoções. E não tem de ser eternas basta que as sintamos uma vez. Da próxima vez que as sentirmos já são diferentes porque já somos diferentes
ResponderEliminarGosto de te ver a perseguir horizontes promissores, no papel que conquistas, dia a dia. Com mais, muito mais que pena(s): com asas!
ResponderEliminarBeijinho!