segunda-feira, 8 de julho de 2013

NADA COMO (D)ANTES





Poisei no teu olhar
E os teus olhos
Já não respiravam os meus…


Poisei nos teus lábios

E senti que já não eram 

O colo dos meus…



Poisei no teu pescoço

E senti que o teu aroma 

Já não estava em sintonia com o meu…



Poisei nas tuas mãos

E o calor já não assinalava 

A presença das minhas…



Desci até aos pés 

E fui obrigada (a continuar) a caminhar sozinha

Porque entendi
Que o teu caminho
Já não era o mesmo que o meu
…O teu sonho
Afinal, já não era eu!



26.06.13

1 comentário:

  1. É uma maravilha este teu poema que agora o leio. É verdade poetisa por vezes temos que saber caminhar sozinhos porque os nossos sonhos não são os sonhos daqueles que à noite crescem em nossas mãos. Mas é essa a virtude do peta caminhar sempre no no caminho dos seus sonhos: sem desistir: Até que a lua e as estrelas nos venham abraçar para um novo dia.

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