É a tua imagem
que se arrasta no tempo.
Tu és tudo a cada segundo, que vale em mim a eternidade.
Abraço cada fotografia como se ter-te fosse uma realidade, um diamante lapidado
do qual não abdico.
És bálsamo que não me canso de respirar. És essência que não me canso de amar.
O tempo não me afasta do castanho fascinante dos teus olhos,
nem dos teus lábios coloridos de sensações.
nem dos teus lábios coloridos de sensações.
O tempo não te afasta do meu olhar carente de sonhos, nem do meu pensamento
atolado de cada momento passado junto a ti… Passado que é e será presente,
enquanto o meu coração e a minha cabeça insistirem em recordar paulatinamente
cada sorriso, cada beijo trocado,
cada toque, cada ensejo partilhado!...
cada toque, cada ensejo partilhado!...
Vou tentando remendar algumas feridas - sem remédio - que sempre que toco,
voltam a doer e a abrir, desatando tempestades que, só o grito do silêncio entende.
voltam a doer e a abrir, desatando tempestades que, só o grito do silêncio entende.
Já lá vão noites sem conta, em que o teu corpo ausente é presença constante, na
minha cama fria, enfeitada com lençóis carcomidos.
Quando é Amor, o tempo não cura (nada)!
Olá Jessica
ResponderEliminarQuando o amor vem das entranhas, carrega consigo dores tamanhas! Em formulário algum se encontrarão poções ou unguentos que amenizem tais dores! Quem ama sofre, inevitavelmente! Mas é o único porque vale a pena viver, e lutar!
Beijos de poesia.
Pétala