terça-feira, 10 de setembro de 2013

LABIRINTO LIBIDINOSO






Anoiteceu


Pernoitou nos seus cabelos

Desceu pelo rosto
Com a boca (es)corrida
Nos lábios
Poisou os seus 
De voz rouca murmurou ao ouvido
Trincou-lhe a orelha
Passeou o nariz pelo pescoço
Mordiscando-o ao de leve
Soltou-lhe as vestes aquando os seios
Acordou-os com a gula da sua boca
Escorre(go)u as mãos audazes
Nu(m) assalto pernas acima
Rodopiou pelas ancas
Sentiu o calor das suas nádegas
Tocou-lhe a intimidade
E deixou que a língua fizesse o seu trajeto libidinoso…



Ferveu e quis 

Possui-la por inteiro…



Ela consentiu 

Com o olhar faminto
Qual fera com o cio
Desabotoou-o à pressa
Puxou-o contra si
Cravou-lhe as unhas nas costas
E incendiou (ainda mais) os lençóis…



Possuíram-se

Entre rudes e ternas carícias 
Adivinharam-se fluxos



Vezes sem conta 

Morreram e renasceram sempre
Ao mesmo tempo.

2 comentários:

  1. Amar é um morrer e renascer diário.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. Jessica

    Sempre que a loucura é ateada… nenhum labirinto está a salvo…bendita loucura…

    Beijos de poesia.

    Pétala

    ResponderEliminar

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...