quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ORVALHO (NO CAIS DOS MEUS OLHOS)





Empoleiram-se mil gotas d’orvalho 
No cais dos meus olhos

- Persianas submersas -

Sempre que o corpo teu 
Se afasta do meu
Calor.



É lonjura, é devaneio
O fervor

Da pele pelo meio

O desamor
Um cego tiroteio…

No cais dos meus olhos
Há um caos cosido à mão
Não há rosas aos molhos
Nem sequer, (o) coração.


08.01.14

1 comentário:

  1. Sabes, Jessica, é tão reconfortante quando leio os teus poemas........... Muito obrigado por isso....Quando fores uma poeta de renome, não te esqueças de mim, ok?? ;)
    Beijo grande

    ResponderEliminar

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...