Há um silêncio
guardado
Na gaveta dos meus olhos
Há um dilema rasgado
E rosas, rosas aos molhos!
Pulsa o peito a tod’o vapor
Embarca na viagem d’ida
Nas asas dum doce condor
Sem julgar a despedida!
Há um lugar partilhado
Na gaveta dos meus olhos
Há um fogo endiabrado
E rosas, rosas aos molhos!
Pulsa o grito d’ave em flor
De quem colhe o licor da vida
Ensaiou o cântico do amor
E agora já não tem saída!
Há um céu emoldurado
Na gaveta dos meus olhos
Há um mar enfeitiçado
E rosas, rosas aos molhos!
Há um abraço magoado
Por não te dar o melhor de mim
Há um confronto adiado
Sempre qu’escrevo p’ra ti.
Muito linda essa poesia, parabéns pela criatividade.
ResponderEliminarArthur Claro
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