Quando cultivo
A terra dos meus sonhos
Fertilizo os campos
Com o verde dos teus olhos
Adocicadas colheitas
Bagos de uva outonais
A brotar pelo teu sorriso
Raiz dos meus desejos
Ver-te crescer…
De estação em estação
- Faça chuva ou vento -
A tua força de viver
Supera qualquer contratempo
A alegria que me contagia
Pula do algodão do teu peito
Seara que cuido e acaricio
Len-ta-men-te
Para te sentir
De perto
Para te ouvir
Os gestos…
Demoro-me no teu silêncio
Por te querer
Desvendar o pensamento
Por te saber
Sonhador a cada momento.
Cultivar-te
É perceber que todos os dias
As minhas mãos
- Pétala a pétala –
Dedilham solo fértil
Entre carícias e ensinamentos
No jardim dos descobrimentos
Em que te entreabres
Sem medo.
Filho-da-Terra
Bênção que o céu me deu
Minha Flor do Sol.
(*) Poema a concurso no XX Concurso de Poesia da APPACDM de Setúbal
(Novembro 2015)
Pseudónimo: Força da Natureza
Que lindo poema! E que lindo amor! Nossos filhos são maior parte de nós. Um grande abraço e admirações do http://rosesousacoracaodefera.blogspot.com.br/
ResponderEliminar