Quando te debruças
Na meia-lua do meu abraço
E os meus braços são os teus
Embalam-nos melodias intermináveis
Não há lágrimas em meu regaço
Nem tempestade que atinja o céu…
Quando me guio
Pelo íntimo do teu olhar
E os teus olhos são os meus
Há uma força que quer desvendar
A singularidade dos teus gestos
Que o mar não pára de sussurrar…
Quando acordo
Com o ondular do teu sorriso
Pendurado nos meus lábios
Há uma voz inabalável, um grito a pronunciar
O manifesto de uma alma brilhante…
Quando me delicio
Com a atmosfera dos teus cheiros
Sei que os caminhos são diamantes
Que colho ao de leve
Sem me aperceber
Esvai-se a tristeza
E recordo o imprescindível de ser:
A riqueza maior
É o – teu – Amor
É te poder ter!
Quando pernoitas em mim
Escuto teus segredos e teus medos, que enaltecem quem és
Sei que o mundo se agiganta aos teus pés
E que na tua almofada, os sonhos não têm fim.
E os teus sonhos são os meus
Meu menino-diamante.
(*) Poema 1 - Participação no XXI Concurso de Poesia da APPACDM de Setúbal (Novembro 2016)
- Concurso que visa sensibilizar para a problemática da Deficiência Mental
É sempre bom ler a poesia da Jessica que brinca tão bem com as palavras como uma criança corre feliz atrás de uma bola, as metáforas brotam fresca e ligeiras como a água escorre na montanha. Continua!
ResponderEliminarMenino diamante
ResponderEliminarCom tua linda voz
A todo o instante
Me levas do rio á foz.
…Porque amar é preciso, sempre.