terça-feira, 6 de dezembro de 2016

SEI-TE POESIA (DO MEU VENTRE RASGADO) (*)




























Sei-te
A melodia dos pássaros
Ao entreabrir dos olhos
Dedilhas o algodão dos sonhos
Pelas asas da tua fantasia
De Ser sem medo
O que a crença ditar
Minha menina-poesia
És mais do que o teu silenciar.

Sei-te a essência bordada
Nos meus braços de lua cheia
A candura escancarada
Sem segredos, pede-me que te leia.

Leio-te
A coragem nas entrelinhas dos lábios
Ao soletrarem beijinhos e abraços
– Que valem a eternidade num segundo –
Escuto teus conselhos sábios
Encontro-me na tua genuinidade
E sinto-te maior do que o mundo.

Sei-te o poema perfeito
Do meu ventre rasgado
A alegria do meu leito
É saber-te ao meu lado.


Sei de cor
O Amor
Pelos gestos que te transbordam do peito
Esse teu peculiar jeito
De tocar ao de leve, o paraíso
Envaidece-me o sorriso
Minha menina-poesia
És tudo o que eu preciso.



(*)  Poema 2 - Participação no XXI Concurso de Poesia da APPACDM de Setúbal (Novembro 2016) 

1 comentário:

  1. De todos os turbilhões da vida
    Assim como das suas andanças
    Tudo que tem de mais querida
    É a grande ternura das crianças.

    Tocam (e nos tocam) com as suas mais belas melodias!


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