Há uma
dualidade em cada um de nós
O duelo
entre o lado de dentro e o exterior
No meio
da azáfama qual é a maior voz?
Até na
divisão custa quantificar a dor…
Trazemos nos bolsos o escudo e a espada
A guerra
solta-se entre o tudo e o nada
A partilha
do que somos desvanece na aparência
Que cala
e oculta o sentido da genuína essência.
Trazemos
aos pés a luta amarga da derrota
Encamisada
por sorrisos contrafeitos de vitória
Onde pensamentos
e gestos se confundem na frota
Não devíamos
querer a lenda, mas a verídica história!
Devíamos almejar o confronto que dói e alivia
É aí que
começa a longa e íntima viagem
Quando
fizermos sobressair a coragem
O
respeito sem filtros, à lucidez da luz do dia!
Há uma
dualidade em cada um de nós
Entre o
que sentimos e o que demonstramos
A verdade
surge quando estamos a sós
No
silêncio que se reparte pelo que pensamos e amamos.
23.11.19
A coragem é um modo ezoperante dualista, pois somos capazes de sacar o escudo e a espada dos bolsos, em sinal extremo de coragem, e tbm de deixá-los cair ao chão. Pois coragem é tbm, estar intimamente exposto.
ResponderEliminarJéssica, como sempre um belo poema.
Beijos, V