É contra mim que luto
Insónias, insónias, insónias
Desaguam olhos entre prantos
Anseios, burburinhos, ardores
Foge-me a vida
A boca é órfã
Tropeço nas sílabas
Consomem-se as palavras
Consomem-me
Insónias, insónias, insónias
Morro e agarro-me às trevas
Silêncio.
Silêncio!
Deixem-me dormir profundamente!
Não quero o tormento do eco das sensações vazias
Sei de cor o labirinto do deserto
Que calco noite adentro pelas ruas da minh’alma
Insónias, insónias, insónias…
É contra mim que luto!
08.02.12
PEDRO ABRUNHOSA - MOMENTO
http://www.youtube.com/watch?v=2geKsE_1B5U
http://www.youtube.com/watch?v=2geKsE_1B5U
Matei memórias de futuros sonhados
ResponderEliminarcravei dardos no horizonte.
De que serve acordar?
Deixem-me dormir.
Olá, Jessinha, menina poesia :)
Parabéns por este teu acolhedor espaço e pelo teu enorme talento, que eu não perco de vista, aqui ou em qualquer outro lugar.
Beijinhos