quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

É CONTRA MIM QUE LUTO


É contra mim que luto
Insónias, insónias, insónias
Desaguam olhos entre prantos
Anseios, burburinhos, ardores

Foge-me a vida
A boca é órfã
Tropeço nas sílabas
Consomem-se as palavras
Consomem-me

Insónias, insónias, insónias
Morro e agarro-me às trevas
Silêncio.

Silêncio!
Deixem-me dormir profundamente!

Não quero o tormento do eco das sensações vazias
Sei de cor o labirinto do deserto
Que calco noite adentro pelas ruas da minh’alma

Insónias, insónias, insónias…
É contra mim que luto!

08.02.12

PEDRO ABRUNHOSA - MOMENTO
http://www.youtube.com/watch?v=2geKsE_1B5U

1 comentário:

  1. Matei memórias de futuros sonhados
    cravei dardos no horizonte.

    De que serve acordar?

    Deixem-me dormir.


    Olá, Jessinha, menina poesia :)

    Parabéns por este teu acolhedor espaço e pelo teu enorme talento, que eu não perco de vista, aqui ou em qualquer outro lugar.

    Beijinhos

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