DUETO HELDER MAGALHÃES E JESSICA NEVES
Resmunguei condensada no teu olhar
Ousando o nosso amor em versos abafar
Versos soltos lapidados de pura paixão
Que abrigo num sopro do meu coração
Ousando o nosso amor em versos abafar
Versos soltos lapidados de pura paixão
Que abrigo num sopro do meu coração
fosse meu coração de rimar,
talvez outrora fosse capaz,
de sonetos cantaria audaz,
escreve só a tinta do pulsar.
Teu coração sabe (e bem) rimar
É tão grande e tão imenso esse (a)mar...
Teus olhos ao peito rasgado fervem
E os dedos ao afluir o sangue escrevem...
É tão grande e tão imenso esse (a)mar...
Teus olhos ao peito rasgado fervem
E os dedos ao afluir o sangue escrevem...
dos versos não lhe conheço a cor
tão pouco a natureza da matéria
aos dedos rasga-me cada artéria
no encarnar ardente deste amor.
No encarnar ardente desse amor
Seiva a (es)correr em ventre louco
Ao palpitar do corpo, em suor
De quem nunca se quer pouco...
05.06.12
Seiva a (es)correr em ventre louco
Ao palpitar do corpo, em suor
De quem nunca se quer pouco...
05.06.12
Olá Jéssica
ResponderEliminarNotas intangíveis a céu aberto
Submersas em gritos de abafar
Em bailados caldos de deserto
Na raiva surda do verbo amar
O amor não morre num dia,
Muito menos numa hora,
Ainda que o semblante ria,
Lá no fundo a alma chora!
O amor é como um rio
Aonde vamos beber
Se durar muito o estio
Tudo acaba por morrer!
Beijo