Fala-me de ti! Do sorriso que te pinta os lábios!
Diz-me porque são tão irresistíveis e tão sábios!
Fala-me de ti! Da melodia acesa que te embala…
Do perfume que deixa(mo)s espalhado pela sala…
Fala-me de ti! Desse olhar que me (e)leva até à lua!
Diz-me porque só a tua voz me arrepia ao ouvido!
Diz-me, porquê? Porque só a tua voz me atenua?!
Fala-me de ti neste versejar solto e desmedido…
Canta-me versos até despires todos os pardais
Sim, procura-me e encontra-te nos meus sinais!
Não me fales do vento (nem) d’amanhã
Fala-me antes desse teu sabor a hortelã
Confessa-me baixinho todas as fantasias
Em que me soletras até em noites vazias!
Fala-me de ti! Um dia, falar-te-ei de mim também!
De como, num ápice, ao apaixonar-me me senti alguém!
Eu sei que o amor… Oh, o amor! Não é de ninguém…
Só meu e teu.
Num abraço que aconchega o lugar mais íntimo do céu!
Fala-me de ti!
Hoje… e aqui!
Não esqueças as promessas
Como eu nunca esqueci…
[Nem quero
Mesmo que um dia te despeças
Fala-me ao ouvido, fala-me de ti
[Mesmo que venhas tarde… eu espero!...
06.06.12
Olá Jéssica
ResponderEliminarSou raiz da ousadia
Em odores de maresia
Doce olhar de utopia
Em ventre de poesia!
Voo em espaços perdidos
Por entre brumas, desertos
Com a música nos ouvidos
Ouvindo sons dos teus ecos!
Galgo pradarias e rios
Ternas noites, cansaços
Luto contra ventos frios
Para sentir teus passos!
Sou flor alma poema
Melodia que dança e ri
Tua luz me trás o tema
Da musa que há em ti!
Esse sublimar constante
Em reflexos de assombro
Não se perde um instante
No teu ar de desassombro!
Das profundezas se faz luz
Que desapertam os laços
Os teus olhos me conduz
Ao calor dos teus abraços!
Nesse pulsar de febre incontida
Pirâmides que vencem vendavais
Nem o marulhar de lua atrevida
Arrancam teus barcos do cais!
Essa força desmedida
Que o sol a desenha
Não a leva de vencida
Vigor que espada tenha!
Beijo de poesia na tua alma