quarta-feira, 20 de junho de 2012

FALA-ME DE TI (AO OUVIDO)


Fala-me de ti! Do sorriso que te pinta os lábios!
Diz-me porque são tão irresistíveis e tão sábios!
Fala-me de ti! Da melodia acesa que te embala…
Do perfume que deixa(mo)s espalhado pela sala…

Fala-me de ti! Desse olhar que me (e)leva até à lua!
Diz-me porque só a tua voz me arrepia ao ouvido!
Diz-me, porquê? Porque só a tua voz me atenua?!
Fala-me de ti neste versejar solto e desmedido…

Canta-me versos até despires todos os pardais
Sim, procura-me e encontra-te nos meus sinais!

Não me fales do vento (nem) d’amanhã
Fala-me antes desse teu sabor a hortelã
Confessa-me baixinho todas as fantasias
Em que me soletras até em noites vazias!

Fala-me de ti! Um dia, falar-te-ei de mim também!
De como, num ápice, ao apaixonar-me me senti alguém!
Eu sei que o amor… Oh, o amor! Não é de ninguém…
Só meu e teu.
Num abraço que aconchega o lugar mais íntimo do céu!

Fala-me de ti!
Hoje… e aqui!

Não esqueças as promessas
Como eu nunca esqueci…
                                                                [Nem quero
Mesmo que um dia te despeças
Fala-me ao ouvido, fala-me de ti
                                                                                                        [Mesmo que venhas tarde… eu espero!...
06.06.12

1 comentário:

  1. Olá Jéssica

    Sou raiz da ousadia
    Em odores de maresia
    Doce olhar de utopia
    Em ventre de poesia!

    Voo em espaços perdidos
    Por entre brumas, desertos
    Com a música nos ouvidos
    Ouvindo sons dos teus ecos!

    Galgo pradarias e rios
    Ternas noites, cansaços
    Luto contra ventos frios
    Para sentir teus passos!

    Sou flor alma poema
    Melodia que dança e ri
    Tua luz me trás o tema
    Da musa que há em ti!

    Esse sublimar constante
    Em reflexos de assombro
    Não se perde um instante
    No teu ar de desassombro!

    Das profundezas se faz luz
    Que desapertam os laços
    Os teus olhos me conduz
    Ao calor dos teus abraços!

    Nesse pulsar de febre incontida
    Pirâmides que vencem vendavais
    Nem o marulhar de lua atrevida
    Arrancam teus barcos do cais!

    Essa força desmedida
    Que o sol a desenha
    Não a leva de vencida
    Vigor que espada tenha!

    Beijo de poesia na tua alma

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