sexta-feira, 15 de junho de 2012

PÁLIDO AMOR


Deixaste a tua roupa espalhada pelo armário
O teu perfume nos meus cabelos de girassol
O meu batom assentava bem na tua boca, meu (prazer) diário
Há rasto de ti por tod’o meu farol…

Porque não me deixaste nenhuma carta?
A dizer: não há mais sol aqui, talvez parta!
Acredita que ficava melhor assim…
A dor não seria tão ruim… Enfim!

Nas minhas mãos uma sina assassinada
Na minha pele está entranhado o suor
No meu peito um cheiro a nada
Nos meus olhos um pálido amor…

Nos meus braços um arrepio sem nome
Gostava tanto de te acariciar!
Aos meus pés trago atada a fome
Pudesse eu correr p’ra te abraçar…

Tu sabes que ainda me tens.
Eu sei que o teu coração (me) sente!
Tens a certeza que não vens?!
Podemos pintar a noite duma cor diferente…

10.06.12

2 comentários:

  1. Olá Jéssica

    O amor é paletas cheias de cores
    Em cujas telas nada está pintado
    Nelas se vão esboçando amores
    Desde os recentes aos passados!

    Nada do que é arredio,
    É um estado permanente,
    Num dia pode estar frio,
    No outro já está quente!

    As lanças do amor têm segredos
    Ocultas na imensurável escuridão
    Só descerrando gavetas de medos
    Se mitigam constrições do coração

    Amar é grito devorado,
    E dele provem a dor,
    Mas nada está acabado,
    Até um pálido amor!

    Beijo

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  2. Que o arrepio possa sempre acender teu coração e assim faça sempre portisar tão bem.
    Beijos

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