Deixaste a tua roupa espalhada pelo armário
O teu perfume nos meus cabelos de girassol
O meu batom assentava bem na tua boca, meu (prazer) diário
Há rasto de ti por tod’o meu farol…
Porque não me deixaste nenhuma carta?
A dizer: não há mais sol aqui, talvez parta!
Acredita que ficava melhor assim…
A dor não seria tão ruim… Enfim!
Nas minhas mãos uma sina assassinada
Na minha pele está entranhado o suor
No meu peito um cheiro a nada
Nos meus olhos um pálido amor…
Nos meus braços um arrepio sem nome
Gostava tanto de te acariciar!
Aos meus pés trago atada a fome
Pudesse eu correr p’ra te abraçar…
Tu sabes que ainda me tens.
Eu sei que o teu coração (me) sente!
Tens a certeza que não vens?!
Podemos pintar a noite duma cor diferente…
10.06.12
Olá Jéssica
ResponderEliminarO amor é paletas cheias de cores
Em cujas telas nada está pintado
Nelas se vão esboçando amores
Desde os recentes aos passados!
Nada do que é arredio,
É um estado permanente,
Num dia pode estar frio,
No outro já está quente!
As lanças do amor têm segredos
Ocultas na imensurável escuridão
Só descerrando gavetas de medos
Se mitigam constrições do coração
Amar é grito devorado,
E dele provem a dor,
Mas nada está acabado,
Até um pálido amor!
Beijo
Que o arrepio possa sempre acender teu coração e assim faça sempre portisar tão bem.
ResponderEliminarBeijos