Às vezes gostava de te arrancar aquele sorriso que se espalha pelo olhar
E te deixa com um ar
Tão ronronante, tão felino
Que apetece-me seduzir-te e dizer-te ao ouvido: vem cá meu menino…
Apetece-me chamar-te, gritar…
Deixar-me levar pelo momento
Como é possível pelo meu olhar
Não reparares no meu sentimento?
Apetece-me fazer uma viagem
Meter-me no comboio, sair na tua paragem
E perguntar a cada pedrinha de alcatrão
Onde mora o dono do meu coração?!
Só queria dizer-te bom dia e desaparecer
Demonstrar-te quão é simples este querer
Às vezes apetece-me espancar-me, ver
Se abro os olhos e te consigo esquecer…
Às vezes queria deixar de sentir este peso
E gostava de te tratar com desprezo
Porque afetas-me duma maneira
Como se fosses a minha vida inteira!
Apetece-me dizer-te o quanto gosto de ti
Tenho medo que te assustes se te disser
Apesar daquilo que sinto não poder mais esconder
É estranho mas estou apaixonada desde que te conheci.
Enfim, calo-me e adio por mais um dia
Aquilo que nunca devia ser adiado
E o que podia ser presente, será passado!
Sinto ódio de mim e acabo vazia.
E te deixa com um ar
Tão ronronante, tão felino
Que apetece-me seduzir-te e dizer-te ao ouvido: vem cá meu menino…
Apetece-me chamar-te, gritar…
Deixar-me levar pelo momento
Como é possível pelo meu olhar
Não reparares no meu sentimento?
Apetece-me fazer uma viagem
Meter-me no comboio, sair na tua paragem
E perguntar a cada pedrinha de alcatrão
Onde mora o dono do meu coração?!
Só queria dizer-te bom dia e desaparecer
Demonstrar-te quão é simples este querer
Às vezes apetece-me espancar-me, ver
Se abro os olhos e te consigo esquecer…
Às vezes queria deixar de sentir este peso
E gostava de te tratar com desprezo
Porque afetas-me duma maneira
Como se fosses a minha vida inteira!
Apetece-me dizer-te o quanto gosto de ti
Tenho medo que te assustes se te disser
Apesar daquilo que sinto não poder mais esconder
É estranho mas estou apaixonada desde que te conheci.
Enfim, calo-me e adio por mais um dia
Aquilo que nunca devia ser adiado
E o que podia ser presente, será passado!
Sinto ódio de mim e acabo vazia.
Um dia poderás ter alguém!
Vou atirar todas as pedrinhas para a tua porta
Vou-me sentir como ninguém
Numa sombra em carne morta.
07.06.12
Vou atirar todas as pedrinhas para a tua porta
Vou-me sentir como ninguém
Numa sombra em carne morta.
07.06.12
*Poema inspirado no texto de uma amiga
Olá Jéssica
ResponderEliminarComo é bom sentir o amor no ar
E caminhando sem rumo certo
Mas o perfume que deixa no ar
Chega aos confins do deserto…
O amor não se deve esconder
Precisa de afectos, carinho
Sem eles, acaba por morrer
Em qualquer beira, sozinho!
Deixa esse amor ao vento
Em noites quentes de luar
Ele escutará teu lamento
E Correrá para te abraçar…
…Às vezes até os poetas mentem, aquilo que sentem!
Beijo
Pétala