Foge-me o vento entre os dedos
Em gomos de rubra romã
Sem querer desnudam-se meus segredos
Cai no pensamento, o tormento do amanhã
Cai-me das mãos o sumo dos silêncios
Que hoje sorvo, em apetites de vermelhos
Temo as sementes, mas mais intenso
É o medo imerso nos espelhos
Que me cristalizam futuros
Por saber.
Que me sinalizam frutos
Por viver.
Que me interpelam a mente
A submergir.
Que me desvelam a quente
O sentir.
Nas dobras de mim, o reverso da medalha
A penumbra nas mãos do poema em sangue lento
De quem sabe Ser, reconhecendo-se migalha
Ou de quem quer ter a eternidade num momento!
08.04.13
Teresa, adorei este nosso entrelaçar de palavras poéticas!
Somos migalhas mas, existimos e a prova disso está neste "Sumo (partilhado) dos silêncios"!
OBRIGADA!
Beijinhos Com Alma e Coração *
Um gosto, um orgulho, galgar contigo o "fosso" -
ResponderEliminardo tempo-idade e do desafio-palavra... e somos só - poesia e mais nada! (ou melhor, mais um grande bocadinho: carinho!)
Teresa