O vazio pendurado atrás
da porta
A sombra que te busca sem
te encontrar
Nem o mar te acalma nem o
sol importa
O espelho permanece
intocável naquele lugar…
O eco passeia no vácuo da memória
Questionas se ainda te revês
no teu retrato
Tentas limpar a mente e criar
uma nova história
Através de outro olhar,
do sorriso e do tacto…
Não há adversários fáceis nem glórias antecipadas
Ninguém fica em sintonia
quando as ações são forçadas
Segue tranquilamente o
seu curso, o rio
A formiga retoma a sua labuta
Tu vais continuar a tua
árdua luta
Na distinção entre o calor
e o frio…
Amanhã cada coisa estará no
seu lugar
Tu não serás mais o mesmo.
03.08.19
Irremediavelmente gosto do que escreves!
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