Há dias em
que a saudade
Acende e
rompe o peito
Arrasa a
minha liberdade
Com um grito
imperfeito...
Aquele sol
que invadia
A janela da
minha casa
Dá lugar a
uma cama fria
Sem sonhos
nem asa.
Há dias em
que escrever
Me escorre
pelos olhos
Amor e dor
aos molhos
Quando não
sei o que dizer...
Aquele voo
que vivia
Em céu
aberto no meu leito
Pede de novo
sintonia
Ao recordar
o teu jeito.
Não é o
corpo, é a alma
O sorriso
que me acalma
A mão sempre
estendida
A partilha
de uma vida.
Grito
agridoce de saudade
Do que ainda
não vivemos
Não há riso
sem tempestade
Quando nos
pertencemos.
Há dias
assim
Em que quero
dizer não
E sou
obrigada a dizer sim
Ao que vai
no meu coração.
10.06.20
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